O amor é cego e surdo.
Amo com o coração e apenas penso na hora dos encontros.
A ansiedade é imensa e o pensamento de que ele não venha corrói-me.
Que algo o impeça de vir é o meu tormento.
Esse receio constante…
Um desassossego.
Medo que Pedro não me ame?
Não!
Medo das amarras a seu pai e à corte.
Medo de que a alma dele seja obrigada a esquecer-me.
Algo me assusta por vezes, quando se ouvem os ventos marítimos.
Sussurros negros que escuto nas noites de solidão.
Apenas ma agarro a meus filhos nessas alturas...
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